segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fidelidade esportiva

Aprendi com um grande amigo que me deixou saudades, que não se deve e não se pode torcer para mais de uma agremiação. Sem essa de em São Paulo sou Portuguesa, no Rio sou América, na Espanha sou Barcelona e no meu bairro sou Capão Raso. Dizia ele que se voce torce para um time é só para ele que voce tem que dedicar sua paixão. Pois bem, a partir desta lição, me tornei exclusivamente Atleticano. Não existe o mineiro, o alagoano ou o de Madri. Só o Paranaense. Mas, Rafa, me perdoa este pequeno deslise, mas achei simpático este novo clube fundado em 16 de dezembro de 2009 e que tem como seu campo e suas origens no vizinho Estado de Santa Catarina. Acho que me dividi por um momento. Veja seu distintivo e me diga se não vale a pena pensar em duas paixão...

domingo, 30 de maio de 2010

Os equívocos de quem não é do ramo.


O que eu tenho a haver com a Copa?

A cada quatro anos num País escolhido é realizado a Copa. Por principio é um torneio que envolve as melhores seleções de futebol do mundo. Pela lógica o País classificado leva os seus melhores jogadores e teóricamente são todos naturais deste País.

A questão é que no "business Copa" - manda o dinheiro dos patrocinadores, dos empresários e da organizadora do evento que influi diretamente nos escolhidos. Quem explica a convocação de jogadores como Grafite e Doni em detrimento de atletas que atuam no Brasil e em melhores condições atualmente? Mas o que eu tenho a haver com a Copa? Futebol tem na minha vida duas funções distintas: uma a de lazer, de entretenimento, de diversão onde assisto quando há espetáculo e aí não importa quem contra quem. Me delicio com o Santos de Ganso e Wesley, com o Barcelona de Messi e com o Atleico Paranaense do game do meu filho. Show de bola. A outra função não menos importante e talvez a mais presente no meu dia a dia é a da paixão. O emocional que me provoca frustação, irritação, alegrias (raras eu sei) e que me alimenta as minhas entranhas. Esta paixão e esta enebriante emoção é traduzida pelas cores rubro-negra, pelas letras CAP, pela minha confortável cadeira na Arena da Baixada, pelo meu time Clube Atlético Paranaense. Mas o que eu tenho a haver com a Copa? Não me encanta a seleção brasileira, não está lá Ganso, Ronaldinho, Wesley (quem diria?). Ela me impede, durante a sua realização que eu vá sentar em minha cadeira no meu estádio ver meu time, que eu xingue a mediocridade da diretoria que não sabe contratar, que não sabe montar uma equipe dos meus sonhos. Essa Copa só terá valor para mim em 2014, tomara que esteja lá, pois ela será realizada no meu campo e sentarei na minha cadeira e aí com certeza verei Ganso e Weslei com a amarelinha. Aí eu terei muito a haver com a Copa.